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Intervalo de ano
1.
Junguiana ; 40(2)jul.-dez.2022. ilus.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1434714

RESUMO

O autor compara a psicoterapia dinâmica exclusivamente verbal e aquela que emprega também técnicas expressivas dentro da perspectiva simbólica e transferencial. Considera que as técnicas expressivas aumentam consideravelmente o potencial da elaboração simbólica, pelo fato de serem ativados em maior extensão e profundidade os significados simbólicos, junto com uma maior possibilidade de vivenciá-los. Compara a técnica menos participativa e mais verbal com a mais participativa e menos verbal e favorece a segunda pela maior produção de significados, maior possibilidade de o terapeuta exercer a sua vocação e a sua criatividade, maior cooperação do paciente na terapia e maior possibilidade da Sombra da terapia (inclusive do terapeuta) surgir e ser elaborada. Chama a atenção para o maior perigo da projeção da Função Transcendente no analista se tornar defensiva com a terapia exclusivamente verbal e interativa. O autor conclui com um aviso sobre a necessidade de precaução no uso das técnicas expressivas, pois exatamente pelo seu poder de energização dos símbolos e das funções psíquicas, elas podem exacerbar as defesas e agravar os quadros clínicos. Na segunda parte, o autor descreve a técnica expressiva das Marionetes do Self e atribui sua originalidade à sua abrangência, que inclui a relação transferencial. Descreve as características das suas peças e da sua montagem. Esclarece que o seu uso pode ser terapêutico e pedagógico para ensino normal ou supervisão. Finalmente, na terceira parte, o autor tece considerações sobre as restrições à participação ativa do consciente na terapia psicodinâmica e as atribui basicamente ao seu redutivismo ao inconsciente, tanto por Freud (o reprimido e o Id) quanto por Jung (inconsciente coletivo). Baseado na proposta de ampliação do conceito de arquétipo para englobar também o consciente e do conceito de símbolo para englobar também o objetivo, o autor propõe a elaboração simbólica igualmente a partir da perspectiva consciente e inconsciente. Em função dessa ampliação, teoriza que as técnicas behavioristas, cognitivas e até mesmo a psicofarmacoterapia podem ser usadas também como técnicas expressivas da psicoterapia dinâmica, ao serem exercidas dentro da perspectiva simbólica e transferencial.


The author compares exclusively verbal dynamic psychotherapy with psychotherapy that also employs expressive techniques within a symbolic and transferential framework. As a result, expressive techniques are considered to substantially increase the potential of symbolic elaboration, due to the fact that symbolic meanings are activated to a greater extent and depth, along with a greater possibility of being experienced. The less participative and more verbal technique is compared with the more participative and less verbal technique and the second one is favored due to a greater production of meanings, a greater possibility for the therapist to exercise their vocation and creativity, the patient's greater cooperation in the therapy and a greater chance of the therapy's (including the therapist's) Shadow arising and being elaborated. Attention is drawn to the great danger of the projection of the Transcendent Function onto the analyst becoming defensive in exclusively verbal and interactive therapy. The author concludes with a warning about the need for caution in the use of expressive techniques, as precisely due to their power to energize symbols and psychic functions, they can exacerbate defenses and worsen clinical conditions. In the second part, the author describes the expressive technique of the Marionettes of the Self and attributes its originality to its scope, which includes the transferential relationship. The characteristics of its parts and its assembly are described and its use recommended for therapeutic and pedagogical purposes in regar teaching or supervision. Finally, in the third part, the author considers the restrictions on the active participation of the conscious in psychodynamic therapy and basically attributes them to its reductionism to the unconscious, both by Freud (repression and the Id) and by Jung (the collective unconscious). Based on the proposal to expand the concept of archetype to also encompass the conscious and the concept of symbol to also encompass the objective dimension, the author proposes the symbolic elaboration from the perspective of both the conscious and the unconscious. Due to this expansion, the author theorizes that behavioral and cognitive techniques and even psychopharmacotherapy may also be used as expressive techniques of dynamic psychotherapy when they are exercised within the symbolic and transferential perspective.


El autor compara la psicoterapia dinámica exclusivamente verbal y la que también emplea técnicas expresivas dentro de la perspectiva simbólica y transferencial. Considera que las técnicas expresivas aumentan considerablemente el potencial de elaboración simbólica, debido a que se activan en mayor medida y profundidad los significados simbólicos, así como una mayor posibilidad de experimentarlos. Compara la técnica menos participativa y más verbal con la técnica más participativa y menos verbal y favorece a la segunda por mayor producción de significados, mayor posibilidad para el terapeuta de ejercer su vocación y su creatividad, mayor cooperación del paciente en la terapia y mayor posibilidad de que la Sombra de la terapia (incluido el terapeuta) surja y se elabore. Llama la atención sobre el mayor peligro de que la proyección de la Función Trascendente sobre el analista se vuelva defensiva con la terapia exclusivamente verbal e interactiva. El autor concluye con una advertencia sobre la necesidad de cautela en el uso de técnicas expresivas, pues precisamente por su poder de dinamización de símbolos y funciones psíquicas, pueden exacerbar las defensas y empeorar el cuadro clínico. En la segunda parte, el autor describe la técnica expresiva de los Títeres del Yo y atribuye su originalidad a su alcance, que incluye la relación transferencial. Describe las características de sus partes y de su montaje. Aclara que su uso puede ser terapéutico y pedagógico para la enseñanza o supervisión normal. Finalmente, en la tercera parte, el autor considera las restricciones a la participación activa del consciente en la terapia psicodinámica y las atribuye básicamente a su reduccionismo al inconsciente, tanto de Freud (lo reprimido y el Id) como de Jung (inconsciente colectivo). Partiendo de la propuesta de ampliar el concepto de arquetipo para abarcar también lo consciente y el concepto de símbolo para abarcar también lo objetivo, el autor propone la elaboración simbólica por igual desde la perspectiva consciente e inconsciente. Debido a esta expansión, teoriza que las técnicas conductistas, cognitivas e incluso la psicofarmacoterapia también pueden ser utilizadas como técnicas expresivas de la psicoterapia dinámica, cuando se ejercen en la perspectiva simbólica y transferencial.


Assuntos
Ego , Teoria Psicológica , Psicologia , Psicofarmacologia , Psicoterapia , Simbolismo
3.
Junguiana ; 37(2): 67-74, jul.-dez. 2019.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1056687

RESUMO

Este texto apresenta 27 pontos em que a Psicologia Simbólica Junguiana difere da Psicologia Analítica. Esta descrição tem um caráter didático e objetiva facilitar a compreensão das modificações introduzidas pela Psicologia Simbólica Junguiana na Psicologia Analítica. O autor ressalta que considera suas formulações um desenvolvimento da Psicologia Analítica e que estão em consonância com a criatividade e o espírito científico de Jung.


This article presents twenty seven aspects in which Jungian Symbolic Psychology differs from Analytical Psychology. This description has a didactic character and aims to facilitate the understanding of the modifications introduced in Analytical Psychology by Jungian Symbolic Psychology. The author stresses considering his formulations a development of Analytical Psychology, harmonic with Jung's creativity and scientific spirit.


Este texto presenta veintisiete puntos en los que la Psicología Simbólica Junguiana difiere de la Psicología Analítica. Esta descripción tiene un carácter didáctico y objetivo para facilitar la comprensión de las modificaciones introducidas por la Psicología Simbólica Junguiana en Psicología Analítica. El autor señala que considera que sus formulaciones son un desarrollo de la Psicología Analítica y que están en línea con la creatividad y el espíritu científico de Jung.

4.
Junguiana ; 34(2): 87-98, dez. 2016.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-834683

RESUMO

Minha teoria arquetípica da história (BYINGTON, 1983) segue os passos de Bachofen e de Neumann com a modificação do conceito do arquétipo matriarcal para o arquétipo da sensualidade, e do arquétipo patriarcal para o arquétipo da organização, ambos presentes na psique da mulher, do homem e do Self cultural (BYINGTON, 2013). Essa teoria descreve a dominância matriarcal durante a vida nômade dos primeiros 140 mil anos da história (WATSON, 2003) e a dominância patriarcal iniciada após a revolução agropastoril, mais de 12 mil anos atrás, quando nos tornamos povos assentados. A seguir, marcada pelos mitos do Buda, há 2.500 anos, e do Cristo, há 2 mil anos, essa teoria descreve o início da implantação mitológica e civilizatória do arquétipo da alteridade, cujos heróis messiânicos pregam a elaboração dos confrontos humanos pela dialética da compaixão. Finalizando, o artigo elabora a dificuldade da transcendência da dominância do arquétipo patriarcal para a implantação do arquétipo da alteridade. Concluindo, o autor tenta explicar a razão para Jesus não haver evitado Sua crucificação na implantação da missão heroica para transformar o deus patriarcal, do Velho Testamento, na Trindade, do Novo Testamento.


The archetypal theory of history (BYINGTON, 1983) follows the work of Bachofen and of Neumann with the modification of the concept of the matriarchal archetype as the archetype of sensuality and of the patriarchal archetype as the archetype of organization, both present in the psyche of man and woman and in the cultural Self (BYINGTON, 2013). This theory describes matriarchal dominance during the nomad life 140 thousand years of prehistory (WATSON, 2003) followed by patriarchal dominance begun more than 12 thousand years ago, after the agropastoral revolution, when we became settled societies. Next, marked by the myth of Budha, about 2.500 years ago and by the myth of Christ, 2.000 years ago, this theory describes the beginning of the mythological civilizing implementation of the alterity (otherness) archetype, whose messianic hero preache for the elaboration of human conflicts through the dialectic of compassion. Finally, the article elaborates the difficulty of the transcendence of patriarchal dominance in the implementation of the archetype of alterity. In conclusion, the author tries to explain the reason Jesus did not avoid his crucifixion to implant the heroic mission of transforming the patriarchal God of the Old Testament into the Trinity of the New Testament.


Assuntos
Consciência , Homens , Mitologia , Migrantes , Mulheres
5.
Junguiana ; 33(1): 57-65, jan.-jun. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-762288

RESUMO

Baseado no referencial teórico da psicologia simbólica junguiana, o autor analisa o símbolo da ferida do rei Amfortas na lenda do Graal. Nesta teoria, os arquétipos matriarcal, patriarcal, da anima, do animus e da alteridade não se restringem ao individual, ao masculino ou ao feminino, pois todos esses arquétipos incluem os dois gêneros e a dimensão cultural. Na transição para a maturidade (40-60 anos), segunda adolescência ou metanoia, ativam-se conteúdos dos arquétipos da anima, do animus e da alteridade na posição ativa (Byington, 2013). Essa transição é a missão redentora do herói inocente e tolo Parsifal, na lenda do Graal, pois foi nela que o rei Amfortas caiu na lascívia e numa depressão defensiva patriarcal, pela sedução de Kundry, dominada pelo feiticeiro Klingsor. Parsifal é o herói inocente-tolo do arquétipo da alteridade, que resiste à tentação de Kundry, resgata a lança, anula a feitiçaria de Klingsor e destrói seu castelo. Ao curar a ferida de Amfortas com a lança que o feriu e a Jesus, Parsifal salva o reino, resgata a fixação matriarcal e patriarcal do Self individual e do Self cultural e se torna rei do Graal. No nível mitológico o herói Parsifal pode ser associado a Cristo e a Buda.


Based on Jungian symbolic psychology, the author analyses the symbol of king Amfortas' incurable wound in the Grail legend. In this theory, the matriarchal, patriarchal, anima, animus and alterity (otherness) archetypes are not restricted exclusively either to the feminine or the masculine, as all these archetypes include both genders. They can be activated to lead individuation in any existential dimension. In the maturity stage (40-60 years), the second adolescence or metanoia, contents of the anima, animus and alterity (otherness) archetypes are activated in the active position (Byington, 2013). This transition is the goal of the Grail legend when king Amfortas tempted by Kundry fell into matriarchal lasciviousness and patriarchal defensive depression, dominated by the magic of the sorcerer Klingsor. Parsifal is the innocent fool hero guided by the alterity (otherness) archetype. He resists Kundry's temptation, rescues the spear, exorcises Klingsor's magic and his castle is destroyed. Curing Amfortas's wound and the matriarchal and patriarchal fixations, Parsifal saves Kundry, king Amfortas and the kingdom and is crowned king of the Grail. In this sense, two great symbols of anima and animus archetypes in the archetypal theory of history are the mythological figures of Buddha and Christ.


Assuntos
Ego , Individuação , Conhecimento , Amor , Apego ao Objeto , Desenvolvimento da Personalidade , Simbolismo
6.
Junguiana ; 32(1): 63-71, jan.-jun. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-724452

RESUMO

Baseada na formação da identidade pela elaboração dos símbolos e funções estruturantes coordenados por arquétipos nas incontáveis vivências existenciais, a psicologia simbólica junguiana argumenta, neste artigo, que o amor exige o conhecimento das personalidades dos amantes e que o desconhecimento entre o homem e a mulher, que ainda é muito grande, dificulta sua vivência. A seguir, o autor defende a tese segundo a qual o conhecimento entre o homem e a mulher vem se desenvolvendo lentamente na história da humanidade, mas ainda está no início. Ele afirma também que até mesmo esse pequeno conhecimento acumulado está deformado por projeções defensivas mútuas, oriundas da constituição física, do problema do desenvolvimento diferente de um e de outro e da confusão da identidade do homem e da mulher com os papéis que desempenharam na história. Assim sendo, o autor descreve resumidamente essas deformações e, concluindo, afirma que, para se conhecerem e poderem se amar, o homem e a mulher necessitam antes de tudo elaborar essas deformações milenares que os afastaram e ainda hoje os iludem.


In this article Jungian symbolic psychology suggests that love requires a good deal of knowledge of the personalities of men and of women and that lack of knowledge, still very pronounced, limits this experience. The theory is based on identity formation by the elaboration of symbols and structuring functions according to archetypes. The author supports that knowledge among men and women is slowly developing in the history of humankind, but is still in the beginning, and even this little knowledge is deformed by mutual projections originated in our physical constitution, in the differences of our process of development and in the confusion between the identity of man and of woman and the roles they have lives through history. Therefore, the author summarily describes these deformations and concludes that, in order to know and to love each other, men and women firstly need to elaborate these millenary deformations which have driven them apart through wounds and illusions.


Assuntos
Afeto , Circuncisão Feminina , Ego , Desenvolvimento Humano , Conhecimento , Amor , Relações Pais-Filho , Caracteres Sexuais , Sexualidade , Cônjuges
7.
Junguiana ; 31(1): 71-80, jan.-jun. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-686419

RESUMO

Baseado no arquétipo de alteridade, o autor estuda o símbolo do complexo do vira-lata associado pejorativamente à identidade multicultural brasileira, para descrever seus aspectos admiráveis centralizados no símbolo da miscigenação. Considerando simbolicamente a figura de dom Pedro II, ele a associa com o lado positivo do símbolo do vira-lata, pelo fato de o imperador, denominado pejorativamente Pedro Banana, ter repudiado as características luxuosas e soberbas inerentes às elites europeias e ter se dedicado a valorizar a simplicidade da figura do estadista no amor por seu país.


The author analyses the symbol of the stray dog complex associated to a Brazilian inferiority complex and interprets its valuable meaning considering miscegenation in the Brazilian multicultural society. The symbol of the stray dog is associated to the personality of dom Pedro II, emperor of Brazil for almost fifty years, and points out the derogatory qualities attributed to the emperor to the point of nicknaming him Pedro Banana. It corresponds to qualities he cherished such as simplicity and aversion to vanity and luxury resembling the stray dog.


Assuntos
Etnicidade , Identidade de Gênero , Relações Interpessoais , Preconceito , Simbolismo , Brasil
8.
Junguiana ; 30(2): 30-38, jun.-dez. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-668964

RESUMO

Por meio de sua genialidade literária, Machado de Assis, em Dom Casmurro, tece uma trama entre Bentinho, sua mãe, D Glória, Capitu e Escobar, descrevendo a relação de amor, amizade, homoafetividade e ciúme, envenenados pela insegurança e as fantasias de adultério. Em meio ao mistério da dúvida, aflora um estudo profundo do complexo materno paralisante, da homoafetividade e do ciúme patológico


In a literary masterpiece, Machado de Assis weaves the dramatic relationship among Bentinho, his mother Mrs Gloria, Capitu and Escobar, describing the relationship between love, friendship and jealousy poisoned by the suspicion of adultery. In the mysterious domain of doubt, the profound paralyzing effect of a negative mother complex, of homoafectivity and of homosexuality emerges


Assuntos
Emoções , Relações Extramatrimoniais , Relações Familiares , Homossexualidade
9.
Junguiana ; 29(2): 16-23, nov. 2011. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-610129

RESUMO

O autor descreve o que acredita serem os complexos de Édipo de Freud e de Jung mal elaborados, e considera terem sido eles os responsáveis pela ruptura emocional de sua relação. A seguir, baseando-se nas obras desses mestres, discorre sobre a problemática de Freud com a religiosidade, e a de Jung com o cristianismo. O autor enfatiza como Freud descobriu genialmente o complexo de Édipo em si mesmo, mas argumenta que ele projetou defensivamente sua sombra ao generalizar todas as crianças como perversas polimorfas, necessitando, por isso, de repressão e sublimação. O autor cita relatos de Jung feitos em Memórias, Sonhos, Reflexões, nos quais descreve sua decepção com a primeira comunhão. Finalmente, o autor cita o enaltecimento que Jung faz à missa, em seu livro de 1954, e argumenta que a discrepância entre esse estudo e as vivências descritas em Memórias pode ser atribuída a um complexo paterno negativo originário de sua educação cristã.


The author describes the mutual defensive projection of Freud’s and Jung’s non-elaborated Oedipus complex to explain their abrupt and permanent emotional separation.The author mentions how this complex of both pioneers affected their religiosity in their work. He comments on how Freud rationalized defensively his genial discovery of the Oedipus complex in himself by projecting it on all children in ( perverse polymorph) and thereby recommending their repression and sublimation to become normal.The author quotes Jung (1961), where he describes the experience of his first communion in which he “participated without understanding” as his father recommended but during which Jung himself did not feel anything.The author ends by saying that the exalted mood in which Jung refers to the Christian mass symbolism in this study, in 1954, compared to the opposite view held in Memories, without any explanation of this radical difference is the evidence of the constellation of a Christianity complex probably formed in the relationship with his father.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Complexo de Édipo , Religião e Psicologia
10.
Junguiana ; 29(1): 50-57, jun. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-594213

RESUMO

O artigo conceitua o arquétipo da sombra, de acordo com a Psicologia Simbólica Junguiana, como o arquétipo do mal e, busca integrá-lo como expressão do arquétipo central, ao lado do arquétipo do bem. A interpretação de Jung a respeito da limitação da imagem de Jeová na relação com Jó é aqui continuada com o reconhecimento do sadismo do Deus patriarcal, que necessita do filicídio sacrificial para transformar-se no Deus da compaixão e do entendimento, pois só assim Ele se tornará a Trindade e expressará o arquétipo da alteridade. Em conclusão, o autor segue Jung na interpretação do Apocalipse como a sombra do Novo Testamento e chama atenção para o fato de o texto ser escrito em nome de Jesus, o que sugere a interpretação, no mito, do símbolo do Anticristo com a sombra de Jesus.


According to Jungian Symbolic Psychology, this article conceives the archetype of shadow as the archetype of evil and tries to interpret it as na expression of the central archetype (Self) side by side with the archetype of good. Jung in his interpretation of Jeovah’s limitation in the relationship with Job isfollowed by the recognition of the patriarchal sadism within the Godhead, which needs the sacrifice of the Son to be transformed in the God of compassion and understanding because only so will It become the Trinity capable of expressing the archetype of alterity. In conclusion the author follws Jung in the interpretation of the Apocalypse as the shadow of the New Testament and draws attention for Jesus’s shadow expressed in His name as symbol of the integration of the Antichrist in the myth.


Assuntos
Humanos , Morte , Pai
11.
Junguiana ; 28(2): 41-48, dez. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-610134

RESUMO

Baseado na Psicologia Simbólica Junguiana, o autor interpreta o futebol como um poderoso sistema simbólico de alto valor pedagógico para estruturar a consciência individual e coletiva com o Arquétipo da Alteridade, que é o Arquétipo da Democracia. Essa capacidade estruturante do futebol constitui um ritual coletivo de custo irrisório, capaz de elaborar coletivamente a agressividade, a competição, a ambição da vitória e, ao mesmo tempo, coordenar a função ética, para observar a frustração da derrota dentro da união amorosa de cada time. Segundo o autor, é a interação dessas emoções, expressando exuberantemente o Arquétipo Matriarcal, subordinado às regras do Arquétipo Patriarcal, que permite a vivência apaixonante dos Arquétipos da Alteridade e da Totalidade. Para concluir, o autor assevera que, diante do desequilíbrio cultural que afeta nossa sobrevivência planetária, o crescimento do futebol em todos os continentes afirma sua raiz arquetípica num mito messiânico e se revela um exemplo de alteridade e de esperança.


Based on the theory of Jungian symbolic psychology, the author interprets football as a powerful structuring system with a high pedagogic potencial to structure individual and collective consciousness with the alterity archetype. This structuring capacity of football became a collective ritual at practically no cost capable to elaborate creatively aggression, competition, and ambition to win and, at the same time, coordinate the ethical function to absorb the frustration of defeat within the affectionate union of the team. According to the author, the interaction of these emotions expressing exuberantly the matriarchal archetype with the rules coordinated by the patriarchal archetype leads the game to the passionate experience of the archetypes of alterity and of totality.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Emoções , Futebol
12.
Junguiana ; 28(1): 34-41, jun. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-570330

RESUMO

Ilustrando o artigo com o famoso filme Anjo Azul, o autor conceitua a paixão como a primeira fase do amor expressa pelos arquétipos da anima, do animus, da alteridade e do herói, constelados pela primeira vez na adolescência. Assinala sua reativação na segunda adolescência, em plena maturidade, para diferenciar e desenvolver as características únicas do processo de individuação na segunda metade da vida. A seguir, o autor afirma que, por buscarem a totalidade psíquica, esses quatro arquétipos ativam inclusive o arquétipo da sombra, que ou é confrontada e resgatada, ou domina defensivamente a personalidade, levando a condutas inadequadas ou até mesmo sadomasoquistas e trágicas. Subjacente a esses arquétipos, está o arquétipo central, que também é sempre ativado. O arquétipo da totalidade pode ainda ser constelado durante a paixão.


Illustrating the article with the director Joseph Sternberg’s film The Blue Angel, the author conceives passion as the initial phase of love expressed by the anima, animus, alterity and hero archetypes constellated together for the first tim in the first adolescence. He points out that their reactivation takes place in full maturity to differentiate and develop the unique characteristic of the second adolescence in the individuation process. Next, the author remarks that because these four archetypes search for psychic totality, they also activate the shadow archertype, which is opposed, elaborated and integrated or dominates defensively the personality, leading it to inadequate or even dangerous and tragic behavior. The author completes the article analyzing the sadomasochistc characteristics of the relationship between Lola and the professor, which ends up in a psychotic and tragedy.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Amor
13.
Junguiana ; (27): 72-78, nov. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-570312

RESUMO

A sombra, concebida pela psicologia Simbólica Junguiana como a sede do mal, é imprescindível para o processo de individuação e de humanização pelo fato de conter, fixados em seu interior, símbolos e funções fundamentais para a vida. Nesse sentido, como na parábola do filho pródigo, os símbolos e funções da sombra merecem ser buscados mais do que os símbolos normais, pois enquanto estes estão sendo elaborados no caminho da plenitude e do bem, aqueles estão fixados e alienados no caminho do mal. Pelo fato de os símbolos da sombra estarem dissociados devido à fixação e oferecerem resistência à elaboração, o reconhecimento da importância da sombra e o seu confronto merecem todo o apreço dos que buscam o desenvolvimento da consciência e da ética. Prosseguindo, o autor discorre sobre a dificuldade que Jung teve para inserir o bem e o mal lado a lado dentro da divindade e do Self, por desconhecer, até a década de 1950, que o ego da sombra são o produto da elaboração simbólica coordenada pelo Arquétipo Central. O paradoxo ético do Arquétipo Central é que ele busca a totalidade por meio da atuação normal e também da patológica. A explicação do paradoxo é que o Arquétipo Central almeja acima de tudo impulsionar a vida, seja através do bem ou do mal, propicia o resgate dos símbolos e funções nele contidos por meio da função estruturante da ética.


Based on the concepts of fixation and defense from psychoanalysis, which he considers always pathological the author conceives the shadow as bigender and as the expression of defenses and fixated symbols, as well as the source of pathology and of evil in the individual and cultural Self. In this sense, just as in the parable of the Prodigal Son, the shadow must be carefully considered because, while the symbols normally elaborated and cherished in consciousness pave the way towards good and self-realization, those fixated in the shadow are despised and offer resistance to elaboration, the recognition of the importance of the shadow and its confrontation deserve the respect of those who search the development of consciousness. Going further, the author speaks of the difficulty Jung had in placing good and evil side within divinity and the Self, not knowing, until the 50's, that the ego of consciousness and the ego of the shadow are products of symbolic work coodinated by the central archetype. The ethical paradox of the central archetype is that it searches for totality by means of normal as well as pathological acting. The explanation for the paradox is that the central archetype aims above all to advance life, whether through good or evil, and at the same time that it express evil, it promotes the recovery of symbols and functions contained within it through the structuring function of ethics.


Assuntos
Humanos , Teoria Junguiana
14.
Junguiana ; (26): 7-16, 2008. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-534108

RESUMO

A redução das relações primárias ao complexo de Édipo, por Freud, à díada criança-seio, por Melaine Klein, e díada criança-mãe pela tradição psicológica tem, desde sempre, impedido perceber a pujança das relações primárias para formar e transformar a identidade durante toda a vida. Neste artigo, a conceituação do quatérnio primário visa sanar esses redutivismos e aparelhar conceitualmente a psicologia para conceber o desenvolvimento da personalidade e a formação a identidade do ego e do outro a partir de um quatérnio formado pelos significados da figura da mãe, do pai, do vínculo entre eles e das reações da criança. Ele representa as relações primárias com toda a sua complexidade e abrangência estruturante. O autor descreve também o quatérnio conjugal e sua função estruturante no meio da vida e o quatérnio cósmico e sua função estruturante na elaboração da morte.


The reduction of primary relationship to the Oedipus complex by Freud, to the breast-mother relationship by Melaine Klein and child-mother relationship by traditional developmental psychology has limited the perception of the capacity of primary relationship to form and transform identity during life. The conception of the primary quartenio in this article intends to correct the primary relationship to the child-mother diad reductionism and to equip psychology wih a concept that encompasses the whole extension of primary relatioship in the development of personality during the process of individuation. The marriage quaternio is described with its structuring capacity in adult life followed by the conception of the cosmic quaternio and its structuring function in the elaboration of dying.


Assuntos
Humanos , Teoria Junguiana , Complexo de Édipo
15.
Junguiana ; (25): 7-17, 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-491058

RESUMO

O autor descreve a depressão como a função estruturante enfermeira e coveira da psique. Como todas as demais funções estruturantes, ela pode ser normal ou fixada, isto é, patológica. A depressão normal faz parte, em maior ou menor grau, de toda elaboração simbólica. Ela se alia à função estruturante sacrificial e ao arquétipo da vida e da morte para elaborar o que precisa ser cuidado e preservado, ou velado, porque já morreu. Nesse desempenho, a depressão normal provoca o desânimo, no qual o ego se desapega de qualquer outra ocupação para se concentrar no apego à elaboração das feridas existenciais e no desapego ao que está morrendo ou já morreu. Ao elaborar os complexos fixados da sombra, a depressão normal se torna a grande aliada da função estruturante da ética na luta entre o bem e o mal. A fixação da função estruturante da depressão normal dá origem à depressão patológica , Nesse caso, o desânimo criativo se torna improdutivo e a enfermagem e o sepultamento do que já morreu se convertem em tortura pessimista e sádica, acompanhada por fantasias catastróficas de autodestruição. O autor atribui ao crescimento endêmico da depressão planetária à ameaça de extinção da espécie pela sombra da civilização industrial de consumo, fartamente denunciada pela mídia, e à patologização da depressão normal pela psiquiatria, que incentiva o consumo indevido de antidepressivos e cerceia o exercício da depressão normal. Para concluir, o autor recomenda que a depressão patológica seja tratada com psicoterapia psicodinâmica e antidepressivos, visando não apenas a diminuição da depressão, mas o resgate da depressão normal. Acrescenta, também, que o uso indiscriminado dos antidepressivos para diminuir a depressão pode bloquear a depressão normal e a função ética no confronto da sombra e, por isso, deve ser considerado um procedimento médico antiético.


The author describes depression as the nurse and undertaker of the psyche. Like all other structuring functions, it can be normal or fixated, i.e., pathological. Normal depression takes part in every simbolic elaboration. It unites itself to the sacrificial structuring function and to the life and death archetype to elaborate that which must be taken care of and preserved and that which must be mourned because it is dying or already died. During this procedure, normal depression causes discouragement and the ego detaches itself from all other existencial undertakings . Normal depression helps to elaborate shadow complexes and, in so doing, becomes, the main ally of the structuring function of ethics in the strugle between good and evil. Fixation of the normal depressive structuring function causes pathological depression. In this case, creative discouragement becomes unproductive and nursing and undertaking turn into a defensive pessimistic world view, which includes sadistic self toture accompanied by catastrophic fantasies of self destruction. The author atributes the epidemic growth of depression in the planet to the threat of extinction of our species by the shadow of industrial expansion, widely denounced by the media, and also by the pathologizing of normal depression by psychiatry, which enhances the overmedication by anti-depreesive drugs. In conclusion, the author recomends that pathological depression be treated through systemic dynamic psychotherapy together with anti-depressive drugs, aiming not on the elimination of depression, but on the rescue and elaboration of normal depression. He adds that this indiscriminate usage of anti-depressive drugs to eliminate depression blocks normal depression and the ethical function from confronting the shadow. For that reason, abusive/excessive prescriptions of anti-depressive medications should be considered unethical and, therefore, medical malpratice.


Assuntos
Depressão/psicologia , Teoria Junguiana
16.
Junguiana ; (24): 67-76, 2006. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-472404

RESUMO

O autor estabelece uma analogia entre a polaridade eros-poder e a polaridade arquétipo matriarcal-arquétipo patriarcal. A partir daí chama a atençao para o desequilíbrio eros e poder que existe na relação adulto-criança, a começar pela própria teoria de desenvolvimento psicológico. Descreve a importância do quatérnio primário (pai, mãe, vínculo entre os pais e a criança) como a principal fonte estruturante do ego infantil. Argumenta que a ausência do pai e a exclusividade dada à díade mãe-criança na teoria da relação primária traz uma grande distorção para a psicologia do desenvolvimento. Byington argumenta que qualquer símbolo da criança só pode ser corretamente elaborado à luz da inter-relação do quatérnio primário, e nunca somente em função das reações da criança. Para termninar, chama a atenção para a elaboração da função sacrificial durante o desenvolvimento da criança e a importância da sua relação com a morte nas reações dos pais.


Assuntos
Psicanálise , Psicologia da Criança
17.
Junguiana ; (23): 29-38, 2005. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-472387

RESUMO

O autor descreve a problemática emocional da relação Freud-Jung centralizada no complexo paterno negativo de ambos e busca relacionar, na obra dos dois pioneiros, as repercussões dessas defesas, que até hoje limitam a psicologia dinâmica. Diagnostica a natureza defensiva da separação pela ruptura abrupta, sem nenhuma elaboração posterior, de uma associação em plena criatividade. Reconhece que o redutivismo de Freud da libido à sexualidade foi muito importante para a separação, mas que não justifica o radicalismo e a precipitação com que ela ocorreu, em face de tudo o que restou para rever e reunir num denominador comum. O complexo paterno negativo é resumidamente examinado nas personalidades de Freud e de Jung, bem como as limitações dele resultantes nas suas obras. O autor acredita ser um problema emocional dos seguidores de ambos considerarem as duas teorias simplesmente diferentes, autônomas e sem necessidade de qualquer interação dialética.


Assuntos
Angústia de Castração , Complexo de Édipo , Psicanálise , Psicologia
18.
Junguiana ; (22): 87-97, 2004. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-405830

RESUMO

O autor, dentro do referencial teórico da psicologia simbólica junguiana, estuda a relação da arte com a psicopatologia e situa o sadomasoquismo como a defesa central dos relacionamentos humanos. Postula a sua formação através da fixação das identificações parentais, que inclui o vínculo entre mãe e pai e as reações do ego a eles. Essa fixação envolve a interação da função estruturante do amor (afeto e agressividade) com a função estruturante do poder (obediência e comando). O autor ilustra esses conceitos na vida e na obra de Franz Kafka, descrevendo a identificação do seu ego na consciência dominantemente com o afeto delicado, sensível e introvertido do seu complexo materno positivo, e do seu ego na sombra com a passividade covarde e masoquista do seu complexo materno negativo. Descreve também a identificação do outro na consciência dominantemente com a exuberância vital, a produtividade e a dedicação ao trabalho e à família do seu complexo paterno positivo e do seu outro na sombra com a agressividade egocêntrica, sádica, prepotente e extrovertida do seu complexo paterno negativo. A resultante dessa grave fixação foi uma relação sadomasoquista da polaridade ego-outro na sua personalidade, claramente expressa na sua famosa Carta ao pai e na maior parte de sua obra, inclusive na sua ordem para que fosse destruída junto com seus diários. O autor conclui mencionando alguns aspectos da relação entre arte e psicopatologia e postula que o arquétipo central abrange os complexos fixados do sistema defensivo da sombra, mas busca ultrapassá-los na autorealização criativa do processo de individuação. No caso de Kafka, isso não aconteceu no Self individual, mas realizou-se vigorosamente através da imagem arquetípica da ressurreição no Self cultural


Assuntos
Arte , Individuação , Teoria Junguiana , Literatura , Psicopatologia , Rejeição em Psicologia , Psicologia do Self
19.
Junguiana ; (21): 47-62, 2003. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-405820

RESUMO

Seguindo o Wotan, de Jung (1964), o artigo estuda pela Psicologia Simbólica a interação política normal e patológica do Self individual com o Self cultural, ilustrada pela sincronicidade da relação entre a personalidade de Hitler e a ascensão social do nazismo na sociedade alemã. Ele enfatiza a limitação da posição polarizada patriarcal dentro do princípio da causalidade racional para empreender esse estudo e preconiza a posição dialética de alteridade dentro do princípio da sincronicidade para fazê-lo. O autor descreve a indecisão vocacional de Hitler entre a pintura e a arquitetura e seu entusiasmo pela política e pela guerra que, exacerbados na Primeira Guera Mundial, definiram sua vida e sua morte. O fascínio pela guerra, seu carisma na oratória, sua empatria pelo nacionalismo guerreiro e orgulhoso do Self cultural alemão e sua defesa psicopática desencadearam sua agressividade homicida suicida latente para liderar delinquentemente o nacional socialismo e assumir o poder, projetando o bode expiatório nos judeus e comunistas, numa sociedade humilhada, belicista, desestruturada e ameaçada pela Revolução Russa. Ao lançar a Alemanha na Segunda Guerra Mundial e empreender o holocausto, Hitler e o Self cultural alemão foram arrastados pelo furor homicida suicida para invadir a Rússia e proporcionar estrategicamentea matança de milhões de pessoas, e sua autodestruição, miticamente preconizados pelas lendas de Rienzi e do Anel dos Nibelungos


Assuntos
Política , Psiquiatria , Psicologia do Self
20.
Junguiana ; (20): 7-16, 2002. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-357740

RESUMO

O autor estuda os órgãos dos sentidos como funções estruturantes da consciência individual e coletiva e da sombra individual e coletiva. Considera que as funções fisiológicas percebidas com seus significados simbólicos, formando funções estruturantes da consciência, são um marco importante para ultrapassar a dissociação mente-corpo e conceber a medicina simbólica. Comparando o cérebro a um computador, argumenta que as funções fisiológicas são equivalentes aos hardwares e as funções estruturantes, aos softwares. Pretende com isso chamar a atenção para o extraordinário crescimento da consciência e a formação da sombra pela civilização, fato que tem sido pouco considerado pela psiquiatria moderna, devido ao seu justificável, mas lamentável, fascínio pela neuropsicofarmacologia. A seguir, tece considerações resumidas sobre cada órgão dos sentidos percebidos como funções estruturantes e comenta a expressividade da visão pela pintura, do olfato pelos perfumes, do paladar pelo vinho, da audição pela música e do tato pela cosmetologia. Considera que, enquanto a cultura aumentou o poder da visão e da audição, o mesmo não ocorreu com o olfato, o paladar e o tato. Finalmente, à guisa de ilustrar o papel da cultura na evolução dos órgãos dos sentidos como funções estruturantes da consciência individual e coletiva, o autor aplica sua teoria arquetípica da história ao desenvolvimento da arte moderna.


Assuntos
Consciência , Audição , Olfato , Paladar , Visão Ocular , Órgãos dos Sentidos
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